terça-feira, 27 de abril de 2010

A minha mãe...




Sim. Hoje não é o dia da mãe. Para mim é. E amanhã também. E no outro dia. E no outro, e no outro. Eu não sou muito de idolatrar o dia da mãe ou do pai em especial. Para mim é sempre,todos os dias, a toda a hora. Já sei que me vão cair todos em cima a dizer que sou esta e aquela, uma insensível, uma desmiolada. Pois, entendo e respeito-vos a todos. Para mim, não passam de dias como todos os outros. Aliás eu sou daquelas pessoas que prefiro fazer obra, ajudar sem necessidade de me pedirem (tirando aquelas vezes que também tenho as minhas doses de preguicite aguda que me tornam um ser amorfo e desinteressante...), dar quando menos esperam, dizer as palavras certeiras quando se impõe. Eu sou assim. Até posso um dia vir a mudar de opinião quando tiver um miúdo ou miúda a dar-me beijinhos e abraços no dia da mãe. Eu também tive essa fase, que para além de tudo também faz parte do processo de crescimento e é bonito de se ver. Mas enfim é a minha opinião. Muitos discordarão. Aceito. Mas porque hoje é dia da mãe para mim, aqui deixo o protótipo da minha mãe. É assim muito semelhante aqui à Juliette Binoche. E também à Vianne Rocher do filme, Chocolate. Sobretudo no espírito de luta e trabalho que ambas possuem. Pela singularidade e experiência de vida únicas. Pelo carisma e pelo grau de exigência que continuadamente impõem. Mãe. Hoje o dia é teu. Da tua filha, que ainda tem muito a aprender contigo.