E se perguntassem...

...para onde queria ir agora...Voltaria ao Brasil. Sem dúvida. Explorar o que ficou por explorar, o Rio, sim o Rio, onde não fui. Voltar a ver quem lá ficou que têm sido todos excepcionais. E comer. E fazer mais compras. Porque, por mais havaianas que se tragam, nunca chegam para todos. E dar uns retoques ao bronze que já nem há lembrança dele (é que a minha pele também come o bronze...mas que raio tudo em mim come??!!...eu acho que há momentos em que o meu estômago se auto-devora...bahh!). De todo o modo podia ficar-me aqui por um país qualquer da Europa, deixa lá ver.....hummm....ahhh...olha ali uma ilhota qualquer da Grécia assim com aquele mar azulão e uma boa companhia...não era mal pensado pois não?! Se possível numa daquelas menos povoadas...e com menos restaurantes...para não me dar tentação...

...

"Freedom is never out of style."





(Coco Chanel)

Máxima

A Máxima Zorreguieta da Holanda é o máximo. É uma das herdeiras de um dos tronos europeus que também aparece sempre com uns outfits deslumbrantes. Especialmente arrojado nos acessórios, como chapéus e jóias únicas. E penteados que evidenciam o seu traço argentino. Mais uma must follow para o mundo feminino...

In the mood for...

...Oxford bloody shoes...ok, ok...I´m ill, definitely...any antidote for this disease? money, money, money, money... (as Liza Minelli used to sing...money makes the world go round...)

Palomita...

Há alturas do mês em que me pareço aqui com a Frida Kahlo. Unisobrancelha. Tal não é a camadinha de pêlos pirosos que me nascem ali no meio. Ainda por cima depois é um dinheirão que se paga para nos ofenderem a integridade física sempre que queremos ficar arranjadas e apresentáveis à sociedade. Acho que realmente nós mulheres deveríamos era sair às ruas, com faixas e microfones a apelar para a descida de preços nas esteticistas. Agora apelar para a melhoria de condições no trabalho...pppppffffff! É o que eu vos digo. Por exemplo hoje não posso sair à rua tal não é o matagal cerrado que pontifica em certos pontos da minha cara. Ó vichyMária...mulhé sofri. Quanto à Frida Kahlo em si, admiro-a muito. Quero ter vários quadros dela em minha casa (quando a tiver) e colocar aquelas músicas mexicanas todas, enquanto preparo um repasto bem apimentado para o jantar...

What is it all about?

"(...) What have I got? Really? Some money in my pocket, some nice threads, fancy car, and I´m single. Unattached. Free as a bird. I don't depend on nobody. Nobody depends on me. My life's my own. But I don't have peace of mind. And if you don't have that you've got nothing. So...what's the answer? That's what I keep asking myself. What it's all about? You know what I mean?"

( in "Alfie"...Jude, my dearest, you are really dazzling in this film. You know that I totally adore you, don't you?)

AAAAAAAAAAiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.......

Que me dá aqui já uma coisinha. Ao estilo do Sex and the City houve umas piquenas em Portugal (Oh! Praise the Lord!!!) que decidiram investir no aluguer de malas de marca, tais como, Louis Vuitton, Céline, Hermès, Dior, Ferragamo, Gucci, Prada, Chloé. É a loucura a preços invejáveis. Correi correi sem delongas em busca das vossas malunfas de sonho, aqui:

http://www.glamorous.pt/

True...

Tango de mi vida...

Ainda hei-de ser mademoiselle para um dia destes me inscrever numas aulas de tango. Sou fanzaça do tango, e não passo sem o cd dos Gotan Project no meu carrunfo. Para além do tango clássico claro. Olha para mim aqui já em plena aula...parece mesmo, ali a avaliar pelo cabelo. Whatever Lola wants, Lola gets...tira perna, enrosca a perna, vira a cabeça...and little man, little Lola wants you...( oiçam "Whatever Lola Wants" da Sarah Vaughan em versão tango...muy caliente)

Não resisto...

...é que não resisto mesmo. A pérola dos fascinators. Love it.

No complaints please...

E depois há umas mademoiselles que vêm ter comigo a queixar-se da celulite. Quais grands canyons ali instalados na zona sub gluteal. My dears, vão mas é correr e guardem a vossa boquinha. Não coloquem os olhos em mim, qual enfardadeira de tudo com pão e afins. Bom. Mas também vos digo que como amiúde muitas couves, e salada e sobretudo grelos da horta. E dos biológicos que ser do campo também tem as suas vantagens. E isto que aqui estou a dizer também vale para mim. Ahh...pois custa, arrastar o corpo para o estádio, ou para o paredão de Oeiras, ou para o Botânico, ou no próprio bairro. Custa e não é pouco. E no fim parecemos que não aguentamos e juramos nunca mais voltar. Mas a persistência é a base do sucesso. Não sejam piegas e sobretudo preguiçosas. Não querem ir a passear na praia e ser alvo de olhares indiscretos ou de lástima. Pois não? Então vá...apressai-vos e rejubilai pois os dias da vitória chegarão. Um esforço...para sermos aqui que nem a Natalia Vodianova...com estas pernas que são do meu tamanho...aaaaaaaahhhhhhhhhhhhh!

Sobretudo...

...com uma tez morena...é preciso dizer que quero? A outra já o tem...hate you.

A minha mãe...

Sim. Hoje não é o dia da mãe. Para mim é. E amanhã também. E no outro dia. E no outro, e no outro. Eu não sou muito de idolatrar o dia da mãe ou do pai em especial. Para mim é sempre,todos os dias, a toda a hora. Já sei que me vão cair todos em cima a dizer que sou esta e aquela, uma insensível, uma desmiolada. Pois, entendo e respeito-vos a todos. Para mim, não passam de dias como todos os outros. Aliás eu sou daquelas pessoas que prefiro fazer obra, ajudar sem necessidade de me pedirem (tirando aquelas vezes que também tenho as minhas doses de preguicite aguda que me tornam um ser amorfo e desinteressante...), dar quando menos esperam, dizer as palavras certeiras quando se impõe. Eu sou assim. Até posso um dia vir a mudar de opinião quando tiver um miúdo ou miúda a dar-me beijinhos e abraços no dia da mãe. Eu também tive essa fase, que para além de tudo também faz parte do processo de crescimento e é bonito de se ver. Mas enfim é a minha opinião. Muitos discordarão. Aceito. Mas porque hoje é dia da mãe para mim, aqui deixo o protótipo da minha mãe. É assim muito semelhante aqui à Juliette Binoche. E também à Vianne Rocher do filme, Chocolate. Sobretudo no espírito de luta e trabalho que ambas possuem. Pela singularidade e experiência de vida únicas. Pelo carisma e pelo grau de exigência que continuadamente impõem. Mãe. Hoje o dia é teu. Da tua filha, que ainda tem muito a aprender contigo.

Well, it´s a fact...

"Na música reside um doce poder persuasivo".





(John Milton)

The angel of music...

Fascinators e mais fascinators...

...Vamos lá mulheres de Portugal...vamos investir nesta moda. Eu já aderi. E estou in love com estes modelos sempre irreverentes do Royal Ascot, aqui representado pelas princesas Eugenie e Beatrice da Casa Real inglesa.

Dá-me especial gozo...

...Conduzir assim ao lado de um homem...tem-se mais controlo sobre certas coisas. Primeiro porque vamos atentas à estrada (e àquela parva ao nosso lado, loira e magra e com aqueles mesmos óculos de sol que queríamos....BITCH!) e à condução, uma vez que temos de assegurar que o dito espécime não se põe a dizer que somos umas grandessíssimas maçaricas. Depois, indo nós com as mãos ao volante, não nos dá para nos pormos a mirar a arte e o engenho dos homens a conduzir, quando somos nós que vamos ao lado deles. E para nos pormos a dar-lhe muitos beijinhos e festinhas e dizer como estão irresistíveis com a camisa a dar-a-dar com o sapato e o cinto. Eu prefiro, sinceramente ser a eu ali ao comando da máquina. A topar. É que eles não se apercebem da quantidade de loiraços ou grisalhos que estão justamente parados no semáforo, a fazer-nos olhinhos, enquanto eles nos pregam uma seca sobre tapetes do século XVII. Posso abrir algumas excepções, em que de facto me rendo à evidências da mestria do moço. Mr. Napkin és tu... Mas às vezes também me apetece esganar-te. Oh..se apetece. E de várias formas.

Gossip...

Parece que é este senhor, Alber Elbaz, que vai suceder a Karl Lagerfeld...Can this be true?...Oh, Gosh!...

Amália...

Amália. Apenas Amália. E o fado. E a sua arte. E a sua voz. E o seu encanto. E o seu legado. Para sempre. Amália.

Bear in mind...

I´m not very fond of carnations...I´d rather prefer camellias...

Love...

Let me not to the marriage of true minds

Admit impediments. Love is not love

Which alters when it alteration finds,

Or bends with the remover to remove:

O no! it is an ever-fixed mark

That looks on tempests and is never shaken;

It is the star to every wandering bark,

Whose worth's unknown, although his height be taken.

Love's not Time's fool, though rosy lips and cheeks

Within his bending sickle's compass come:

Love alters not with his brief hours and weeks,

But bears it out even to the edge of doom.

If this be error and upon me proved,

I never writ, nor no man ever loved.





(Sonnet 116 by William Shakespeare)

Está um dia solarengo...

Por isso lembrei-me de colocar aqui o Fábio Assunção. Parece que andou aí meio perdido, em clínicas de reabilitação (FABULOUS! FABULOUS!...), mas nem por isso perdeu o charme e a beleza inatos. E quando ele fez de Carlos da Maia e contracenou com a Ana Paula Arósio?! Aiiii....uma mulher descontrola-se...e não é pouco. Fábio, um dia destes vemo-nos por aí? (é impressão minha ou ando aqui a colocar tanto homem assim de uma vez???...será que estou desesperada e não sei?...estou deveras preocupada...)

Shoe addicted...

...até onde a minha extravagância poderia ir...a-do-ro! Quero todos! Aqui deixo este desabafo. Quando não tenho assim inspiração para escrever...saem assim sapatos, sapatos, sapaaaa...! Estou mesmo já a dormir, a escrever, a dormir, a escrever...e só me sai que quero estes sapatos. Já tinha dito? Vou dormir...assim um sono de beleza...para ver se a ganho...está difícil, difícil....

Midnight in Manhanttan...

As luzes intermitentes do tráfego reflectem-se abundantemente na tua face. Não essa face oculta que escondes na redundância do teu receio. As pessoas, essas, apressam-se na insipidez das suas vidas de apegos incertos. O tempo, esse, corre disconexo na chuva incessante. O teu respirar, convulsionante irrepetível, cruza-se com as minhas já sufragadas exigências de costume. Estás mais irresistível, mais improvável. Mas eu gosto de ti nestes volteios a galope pelas nossas areias movediças. Gosto, mesmo, porque tu não me pedes, não impões que te queira nem pedes licença para entrar. E vens-me abrir a porta do carro com esse ar afivelado de preocupações. Caminhamos. Sem destino marcado. Talvez porque mereças palavras de outrora, onde pululavam luares embriagados e inconsequências, apenas te ofereço o imediato, que não mais posso guardar. Se ao menos me coubesse oferecer-to. A cidade corrompe-se, porque sabe que somos um caso perdido. A crise reinstala-se, a bolsa dá sinais de queda e os níveis da indelicadeza proliferam. Como é reconfortante que me dês a mão, me salves desta loucura induzida, e desta incapacidade de me refazer. Jogamos a vida por um fio de sucessões intermináveis de porquês. Queremos que cesse este desgoverno, este descompromisso aturdido de suposições vagas, como vagas são as maresias do futuro. Estamos vazios de sentido, despojados da verdade, temos culpa na formação da personalidade, somos a prescrição geral e em particular, somos a lei vetada, somos a moção de censura. Já nem códigos nos servem porque não aceitamos lições de moral, nem revogações ou leis obsoletas. Queremos os direitos que não temos, ter acesso aos recônditos arquivos do nosso passado sem requerimentos ou indeferimentos tácitos. Queremos ser o esbulho recíproco do nosso património corporal sem reposição do mesmo género e da mesma quantidade. Queremos ser arrolados para o mesmo espaço exíguo de uma repartição pública. Para que nos não privem de desejos adormecidos. Queremos viver histórias hollywoodescas, queremos ser cowboys a cavalgar como se não houvesse amanhã, mesmo com este pôr-do-sol tão promissor. Queremos ser fotografados a altas horas numa multidão de gente embriagada. Queremos isto, aquilo e aqueloutro. Sem pagar. Queremos comissões, cheques avultados, o décimo terceiro ou quarto mês, queremos benesses, isenções, bilhetes Lisboa – Nova Iorque em primeira classe. Queremos casas à beira-mar, casas de campo, descontos e favores. Ao fundo, somos vultos da nossa condição, imagem distorcida de realidades apartadas. Faremos tudo. Alcançaremos tudo. Iremos despoletar guerras, curar as feridas, reconstruir cidades. Iremos ser a amálgama de qualquer coisa que não sei dizer. Iremos subir montanhas, quebrar barreiras. Iremos ser o sal dos oceanos, a transparência dos rios sem margem, o reduto de nascentes sem leito. If only darling…

Javier...

...minhas queridas mademoiselles não comecem já com as vossas esquisitices. Gosto dele, do Javier Bardem. E sabem porquê? Porque é um feio giro. Tcharan...que coisa estapafúrdia, hão-de vossas mercês estar neste momento a cogitar. Tem ali aquele salero e depois com aquele castelhano...me gusta hasta la muerte. Mas ele está bem com a Penélope, a sério, estou aqui a torcer por eles (ou não!). É aqueles maxilares bem definidos, aquela barba de três dias e os traços vincados, estão a ver??!! É aquele cabelo, o cabelo...meio despenteado, meio inconstante. Javierrrr, pero que no lo aguento más...soy una chica muy sola...que me puedes hacer compania, vale?

Estes ou estes?

Bottega Veneta ou Chanel? Irresistible...

Vou...vamos...

...os bilhetes já cá cantam...coitados dos senhores da FNAC que tiveram de levar com toda aquela empolgação...Michael esperamos lá por ti. Birds flying high, you know how I feel...and I´m feeling good...

Ano de casamentos...

Uuuffffaaaaa...que este ano vai ser casamentos em barda (como eu adoro esta palavra tão em voga pela grande urbe que é a nossa capital...o mais parecido que conhecia era "albarda"...aquele artefacto que se coloca às mulas (o meu avô também tinha uma mula albardada, a sério)...e sobre qual desenvolverei um dia uma tese de mestrado aqui neste mesmo blog...). Bom mas estava eu a dizer que mal vim de um casamento do Brasil (foi a loooouuuucuuuraaaaaa!!! fantástico, espectacular, chique, maravilhoso, sensacional, inesquecível!!), vou agora para outro ali para os lados de Sintra (à tarde e tal...sou adepta sim senhor!) e em Setembro irei ter o casamento do ano por ser o da minha priminha querida. E vai ser outra loucura, desta feita, porque ando a seguir de perto o acontecimento. É uma canseira. E são todos os preparativos, e a decoração (que vai ser muito original!) e as flores. Mas o vestido já está ainda bem. E a igreja. E o fado que diz que terei de cantar?? (aiii...que vergonha...vocês sabem que fico coradita e com a cara ainda mais quadrada) Amália ou Ana Moura será certamente, mas eu não canto tão bem assim...E vai ser giro. E vamos todos dançar muito de copo na mão. E com um sorriso nos lábios. E cantar até à exaustão as musiquinhas de um Demis Roussos ou do Tony Carreirunfo...ups...isto é para aquela parte do bailarico em que os nossos pais até vão voar em plena pista de dança...iááááá!!! Estou obviamente a brincar...aquilo vai ser com um DJ espectacular que irá abrilhantar a noite...

Aos professores da nossa praça...e não só!

...deixo também um comunicado público. É que deu-me hoje para isto...qual conselheira xica esperta da pátria. Eu admiro o trabalho dos professores. Acho que se esforçam por educar as camadas mais jovens (na sua maioria...), lutam no seu dia-a-dia contra a violência instalada, e combatem ferozmente o insucesso, e transmitem valores, e são modelos a seguir. Eu quero acreditar que sim. E falo dos meus próprios professores. Sempre tive professores exemplares (claro que, também tive alguns energúmenos...mas isso todos temos!), dedicados à causa de ensinar e que me lançaram as bases do que sou presentemente. Assisto, todavia, a uma secundarização do seu tradicional papel. Muito por culpa da política educativa do governo, da distanciação dos agentes políticos e dos efectivos problemas que assolam a escola do século XXI. E não estou aqui a falar dos problemas menores da falta de respeito, e da violência e do bullying, e da má formação por parte das criancinhas. Isso quanto a mim era simples. E tenho de aqui fazer um reparo aos senhores professores. Deixem de ser uns "lerdinhos" e uns moles. Mandem uns berros, batam com o punho na mesa. Vocês não se fazem respeitar é isso, e digo-o com tanta certeza como ter relatos vivos todos os dias em casa. A perda de autoridade por parte destas novas fornadas de professores é aterrorizante. Vão ver que, se imprimirem um ar militarizado (mas com limites!) à vossa sala de aula vai haver benefícios. Para o vosso lado, pois sossegam e leccionam sem afrontas, e também para os alunos, que limam aquelas arestas agrestes. Outra coisa que me tira o sono (é que tira mesmo!) foi a recente administrativização do cargo do professor. Mas afinal o professor é para ensinar ou para preencher papéis e avaliar os seus semelhantes? Ó meus amigos vão mas é ensinar português e matemática, história e geografia. Bem sei que não depende de vós. Mas lutem para que isso mude. É uma tristeza. Mais triste do que corrigir os erros nos testes. Vamos lá contribuir para a melhoria da educação neste nosso país mediano e sem esperança. E é como vos digo...um puxão de orelhas nunca fez mal àqueles putos que o merecem. Não se acanhem. E vós papás galinhas que estão a ler isto...não comecem com as vossas varinices que dá-me já aqui uma comichão na nádega esquerda...

Closer...

Aprendem-se uma ou duas coisas sobre a vida nesta película. Hello, stranger...

Maria atleta dos beijinhos...

Quando eu era uma cachopa de tenra idade, andei na creche, como a maior parte de todos nós. E foram cinco anos tão bem passados e vividos na era da magia, que hoje, muitas das amizades que mantenho vêm desde aí. Aliás sempre ou quase sempre que nos juntamos relembramos com saudade esse tempinho. E as brincadeiras que engendrávamos. Quais diabinhos endiabrados. Mas recordo-me particularmente de uma brincadeira que eu mademoiselle gostava em especial. O jogo "Maria atleta dos beijinhos". Ora este jogo mais não era do que tentar apanhar um rapaz (tarefa onde sempre fracassei...era um pirolito com a perna curta...) e assim que nós, miúdas, os tivéssemos no regaço, espetavamos-lhe um beijo. Assim na cara, muacckk...pois que isso na boca ainda achávamos uma coisa pecaminosa ou do outro mundo. Mas eu apanhava sempre aquele que não queria, era uma chatice. Ou ele é que se deixava apanhar, por peninha minha. Porém, outras vezes houve que apanhava ali em cheio o meu mais-que-tudo da altura. Ai e era tão bom...naquelas bochechas rosadas. Agora parece que engordou e vai-se casar. Foi apanhado portanto. Tadico...

Mensagem direccionada a algumas funcionárias públicas deste país...

...e em particular a certas funcionárias de autarquias. Vamos lá então esclarecer. Que vocês até podem ser as chefonas da vossa secção na instituição, e blá blá blá...ocupam esse cargo por divino desígnio legal ou meritório (se é que o têm...). Minhas caras senhoras, vocês sofrem de um síndrome qualquer que eu, no vosso lugar ia ver. Deixem os vossos companheiros de equipa trabalhar, atender o munícipe com a diligência devida e simpatia inerente. Deixem-se de ser mesquinhas, perseguidoras e, por favor, mudem esse semblante de domingo à tarde. Até aposto que vocês são daquelas que vão dar um passeiozinho de carro aos domingos com a família, a 40 km/h, e empatam o trânsito (já de si pouco nessas terras pacatas onde habitam...)! Para vocês, que acredito na vossa regeneração enquanto pessoas e cidadãs, tenho várias hipóteses pelas quais podem enveredar: ler a antologia poética de Antero de Quental ou as obras lapidares de Júlio Dinis; arranjarem uma hortinha para sachar a cebola, o feijão verde e os morangos, ou roçar erva para a criação de borregos e cabras; limparem a calçada em frente à vossa casa ou torrar uns trocos na Zara Home ou na Perfumes e Co. Depois digam-me se não valeu a pena. Eu estou disponível para ser vossa amiga. Tenho para mim que vossas excelências também. Olhem para mim a sorrir e a acenar...

Preciosidades...

Adoro que me chamem "cachopa" ou "caspinha" ou "moçoila". Agora linda, fofinha ou pequerrucha...Para já, em primeiro, devo pouco à beleza (às vezes quando me arranjo ainda passo despercebida...), depois eu de fofa tenho pouco, sou brutinha mesmo, uma força indomável da natureza e, por fim, eu sei que sou pequena, mínima mesmo, mas estas tentativas de me minimizar mais ainda...!? Prefiro ainda assim que se fiquem pelo mademoiselle. É simples, e não têm de andar (sim isto é para vocês meus caros amigos homens...) ali com diminutivos e cutxi cutxi...eu canso-me, juro. Mas continuam uns amores vocês todos. Quanto aqui ao Hugh Dancy (casava-me já amanhã com ele...mas já tens lá a Claire Danes, malvadona...). Gosto. Ia contigo até ao fim do mundo. Very british. Como se quer.

Coco...

O saber e a irreverência. A mulher e o vestido. Se não há mulher, não há vestido. Per semper...

E desejo deixar bem claro o seguinte...

...que as estradas são para os carros circularem e não os peões. E que quando estes dispõem de sítio próprio para usurpar o espaço rodoviário, ainda o fazem com as maiores calmas do mundo, e pagam as contas pelo telemóvel ao atravessar a passadeira, e ainda por cima não agradecem a quem teve de travar a fundo, reduzir e perder tempo da sua agenda para deixar passar as excelências...excepção obviamente feita a pessoas invisuais, ou crianças ou idosos. Mas de resto, os teenagers imberbes ali com a calça no fundo do rabo são a raça que, ao passar a zebra, são as criaturinhas que mais apetece é sei-lá-o-quê...para todos vocês que ainda não sabem mexer esse ass bem depressa ao atravessar a estrada tenho um ultimato: Roads are for cars...not for people, you beasts!!!

Qualquer dia...

... daqui a uns anecos, dou uma noiva destas...assim meio hippie e a ali a roçar o rockabilly ...humm?!! Acho que é uma boa ideia. E apanho assim as flores que no dia estiverem floridas no meu jardim lá de casa. E depois a malta pode colocar a bela calça de ganga quando for para comer o croquete e o rissol. E os camarões e a sapateira...que são iguarias que não sei por que raio o pessoal parece que só come em casamentos...tal não é a velocidade com que desaparecem os ditos da mesa. E prometo, ohh se prometo...que vai haver muita Raposeira para brindarmos todos à felicidade dos pombos. O quê já se estavam a esticar para o Veuve Clicquot?...( e nada de ofertas tais como panos de linho, máquinas de fazer iogurtes ou panelas de pressão...estamos entendidos?)

(imagem de: http://www.thebridescafe.com )

E é amar estas Melissas perdidamente...

...alguém que se chegue à frente para me ofertar este belo par by Vivianne Westwood?...eu prometo que me porto bem, não digo asneiras, não falo alto (ou melhor..berro!) como costumo nem...nem como bolachas durante uma semana...pleaseeee....

Get moving...

Ainda na decorrência do outro post...sim fui correr para aqui. E que bem que se corre. Com mais fôlego, sob uma paisagem majestosa que nem a de Coimbra. Por fim o pessoal (e alguns homens, que são a maioria, são a outra paisagem que acalma o globo ocular...) sai de casa, vai dar a sua corrida after a hard day's work, relaxa da correria da cidade e trata do corpinho. Sim, que isto o Verão vem aí, a Zara está com uma colecção que ainda me dá aqui um acidente vascular encefálico (obrigada M., que és um querido por me teres ensinado esta brilhante e diferente forma de dizer ataque del corázon...), e depois os vestidos navy não servem e depois lá andamos nós a encolher as barrigas...vá mademoiselles e monsieurs...ide correr. E se possível levem uma música a atirar para o mexida! É záscatrapaz...e o resultado não pode ser melhor...

E porquê?...mais uma vez...

.... Porque é que há certos espécimes masculinos que insistem em andar de fato treino (tecido viscoso...) de uma marca qualquer desportiva (falsa ou não...), com a bela da camisa aos quadrados por baixo, o belo fio a cintilar por de entre a mata amazónica dos peitorais e, para terminar em grande, com a bela da meia com a raquete?...isto encontra-se com cada preciosidade enquanto se espera numa fila...uiii..nem queiram saber...

Mas porquê???

Todos os dias eu, mademoiselle, cumpro a minha rotina matinal, a qual inclui a ida ao meu indispensável café (para acordar...) e a passagem pela padaria. E aí é que começam os problemas...ele é bolos de toda a variedade, ele é bolachinhas de todos os tamanhos, texturas e sabores, ele é pão desde Trás-os-Montes até ao Alentejo...perante este cenário, quem resiste?! Mas até aqui tudo bem...uma pessoa finge não ver nada, ou pensa assim num homem lindo debaixo de uma cachoeira...para afastar as tentações da gula e evitar que as papilas gostativas andem sempre a bater palmas...Mas e quando a senhora que vos vende o pão (são umas queridas...já me tratam por mademoiselle e tudo e sabem logo o que quero...fantásticooo!!!) vos diz: Ai menina...acabaram de sair aquelas bolachinhas recheadas...hoje não vai querer?...E é aqui...precisamente aqui...que uma pessoa esquece o homem da cachoeira...e cede completamente...hoje foi o dia!! (ai a minha linha a ir para o galheiro...é que eu já vinha que nem um rebolo do Brasil...estádio meu, estádio meu...prometes acabar com este camafeu??!!....vou correr já venho...)

I´m in love with...

...fascinators..."I wants it...my precioussss"

Coimbra...

...Quem te não viu anda cego, quem te não ama não vive...

Pride and Prejudice...

Neste momento em que a chuva cai lá fora e a noite vai já adiantada...pus-me aqui a pensar que ando a precisar de um Mr. Darcy...e era só isto! Ohh..how I love this film...

The three sisters...

Crescemos as três na faculdade. E adianto já que chorámos (umas mais que outras...) naquele cortejo da Queima... já o nosso carro estava quase meio destruído (depois de tanto trabalhinho...). Uma já casou, a magana. Estavas linda filha. Duas enveredaram pelas misteriosas veredas da advocacia. Se vão permanecer nelas ninguém sabe. Uma ainda anda a "procastinar". Duas compraram carros iguais. A cor e tudo. Uma decidiu ir viver para Madrid e ir queimar pestanas mais algum tempo. Duas querem ser madrinhas do rebento (quando vier...) da que se casou. As três querem ser felizes. As três andam há que tempos a ver se se reúnem para verem se afinal as rugas já começaram a atacar. Duas são morenas, a outra é loira. As três adoram rir. As três têm saudades. Tertúlia das comadres para breve, por certo. Vemo-nos por aí, sorellas...

Lisbon Taylor...

Adoro este piqueno...e sigo o blog dele todos os dias...e acho que para além das fotos belíssimas que tira aos strangers, escreve ainda melhor...um dia destes ainda sou apanhada pela sua discreta lente...mas meu querido livra-te de me apanhares naqueles dias em que ando, qual escrava Isaura, na desinfecção da casa com lixívia ou no desentupimento de canos ou a estender o belo do lençol...pode ser??!!..Muita agrádecidáá...

Façam vocês uma visitinha e ponham-se a jeito de ser fotografados...

http://oalfaiatelisboeta.blogspot.com

Há alturas em que apetece...

....Gritar isto...assim mesmo alto e bom som...no further comments

Porque eu quero uma casa só para mim...

Tenho de admitir que ainda não sou senhora independente para o fazer, mas apetece-me ter uma casa, um cubículo que seja, para viver sozinha (não que não goste de viver desacompanhada...mas diríamos que já podia ceder o meu lugar...)...Que alívio, ufa...já disse e está dito. E para que é que queria ter a minha casita? (parafraseando uma amiga minha...) Ora...para poder ter o meu espaço, para poder dar festas, para poder tê-la num brinquinho (que sou moça asseadinha!), para poder deixar a cama por fazer às vezes (ou até mesmo deixar criar um bocadinho de cotão por baixo....mas mademoiselle maria ainda agora disseste que eras asseadinha...), para ter um LCD catita e um sistema de som bem bacana para colocar o Bublé música ambiente ou um house em altos berros, dependendo do mood...enfim...ahh...e pode ser também uma piscina na varanda com água aquecida e jacuzzi? (todos em uníssono: CLARO QUE NÃO MADEMOISELLE)...mas quem não queria?! É assim pedir tanto? (e com vista pro Tejo, ou pro Mondego, ou pro Danúbio, ou pro Sena...s.f.f.)

Sorella de mi corázon...

A ti te dedico este post...já não era sem tempo...Queria dizer-te o seguinte: lçsdsdn.gdnfkn ksdjbs,kvbfg...aí está o que queria exprimir e que tu entendes...acho que não conseguiria redigir melhor que isto. Logo liga, ouviste? Para falar mal deste e daquele, como vai sendo habitual...e para jurar isto e aquilo, e para recordar aquilo e aqueloutro, e para...bom agora isto já ia entrar aqui em pantanais obscuros e túrgicos e talrrrr...bom!!!...bem... esta foto foi inspirada naquela da outra vez, em que pareces mesmo mesmo a Natalie Portman...

E queria desde já aqui anunciar...

...que sou uma beirã adepta do Alentejo...chego a idolatrar!! Quem sabe se um dia não adquiro um monte com chaparros e cavalgo um puro raça lusitano do nascer ao pôr-do-sol...ou comercializo os produtos que da terra hão-de brotar...ou simplesmente passo o resto dos meus dias a fazer tricôt nos amplos alpendres com vista para as vastas searas douradas pelo sol...aiii...Alentejo...quem não se rendeu já a ele??!!...

Ratio essendi...

Quando se cria um blog há que haver sempre um motivo, ou porque a pessoa gosta de escrever e partilhar com meio mundo, ou porque está com carências afectivas e precisa de se distrair...bom no meu caso (não vá já a pequenada pensar que me encaixo na segunda hipótese sugerida...só um bocadinhooo...) é mesmo porque correspondia já a uma velha ideia que vinha adiando e porque gosto mesmo de escrever nas horas vagas! Obviamente que de entre os vários projectos que tinha, este foi o que se apresentou mais clean, rápido e eficaz...e olhem que tem efeitos ressocializadores (pfff..como se isso não passasse de uma utopia...). Bom mas o que eu queria mesmo deixar aqui expresso é a gratidão profunda que devo ao meu amigo Mr. Napkin (ele sabe quem é...) por enfim ter lançado (sim ainda mais...e não se ponha com coisas darling...) esta paixão pela Madame Coco Chanel e pela sua forma de vida. Mr. N. és um queriducho ( apesar de às vezes seres uma best(ialidade)a...). Continua comigo, lado a lado, e vamos aí conquistar os insondáveis trilhos da moda...(é desta que vamos dar o pontapé de saída para o "the Book", darling?...vá...toca a mexer....Ohh...Fabulous!)

Brásiuuuuu...

A mademoiselle andou por aqui ainda não vai há três semanas...E ai que foi tanta festa que os meus pés ainda se queixam, e foi tanto churrasco, e praia, e passeio, e mais festa...enfim...não me canso de agradecer (até ficar com a voz como a de Gollum...) a todos quantos nos receberam lá, à camaradagem e aos laços de amizade que todos reforçámos com alguns e criámos com outros. Tenho que admitir que já sinto saudades (quem não sente?!...) e quero voltar...sim porque o Brasil é assim um país pequeno que até dá para ir de carro (ou ônibus...) para todo o lado! Adorei o vosso sol (pena que o que restava dele já está a sair aos poucos da minha epiderme...vejam o calibre da dita cuja que até o sol a renega...), deu para o bronze dar o ar de sua graça e para fazer esquecer o Portugal cinzentão que deixara para trás...mas vá agora já posso dizer que a Primavera por cá está no seu melhor...ao menos para não deprimir tanto quando se trata de ter de voltar à realidade do quotidiano...A todos vocês, que sabem quem são, deixo uma abraaaaço bem forte e grande...e tenho uma comunicação a fazer: I´ll be back!!!...uhhh...