sábado, 31 de julho de 2010

What's the mood? #2




Para mim um trapinho da Bottega Veneta vale por mil. Looks distintos para momentos singulares. Muack...e desde já um bom fim de semana cheio de momentos únicos...

A song that reminds myself #2


Bebel Gilberto - Samba da Benção

A song that reminds myself #1



Madeleine Peyroux - You're gonna make me lonesome when you go

Ainda a propósito do Painted Veil...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

...



Even sometimes. Deception. Can. Be. Brutal. And you have to struggle so hard so you can overcome things. It couldn't be otherwise.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

William Fitzsimmons

Para um final de tarde.

Painted veil...



O filme vale sobretudo pela paisagem. Pela inevitabilidade das circunstâncias da vida. Pela banda sonora. Pelos sapatos wind-oxford da Kitty Fane. Pelo amor que lhes sobrevive. Extraordinário.

Problema existencial do dia...



Agora os sapatos não dão com o vestido...porquê? A vida é dura. Deveras. Ohhhh...olha aqui o meu vestidinho sob um corpinho tãããã magrinhoooo...BITCH!

terça-feira, 27 de julho de 2010

What's the mood? #2


Ohhh...it's Lacroix. It´s fabulous.

domingo, 25 de julho de 2010

La tortura...



O meu corpo anda uma chaga viva. Dói quando me baixo, quando me viro, quando gesticulo, quando me estou a rir. T-u-d-o. É insuportável. Mas isto até se levava se ao menos quando a mademoiselle está na praia relaxasse. Mas não. Vá de apanhar pedras sempre que vai à agua. Mal coloca o pé dentro da bendita água vê estrelas. E duras que elas são. Depois cai. Magoa-se. E ai ui os músculos a tilintar de novo. Quando dá por ela tem uma ferida por baixo do pé. Ao menos valha-me não vir cheia de areia para casa. Que é a única coisa boa. E a temperatura da água vá também não é nada má. De resto estou aqui que nem posso. Praia da Barreirinha no Funchal, onde hoje estiquei o canastro ao sol. Dores e pedras à parte, esteve-se mesmo bem...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Indeed...


Carta aberta a Irina




Dear Irina, filhia ( que deve ser "filha" em russo):

Tens uns atributos que de facto são de se lhe tirar o chapéu. És giraça, tens uns olhos esplêndidos, és uma brasa vá. É por isso que tantas do teu género te invejam. Mas, Irina, não podias ter pior gosto em homens. O Cristiano? Mas o que te passou pela cabeça? Are you totally mad? O moço é a atirar para o feiote. E a tua sogra e cunhadas e cunhados e o teu mais recente enteado? Não estás a ver onde te estás a meter?Das duas uma: ou arrumas a tua trouxinha e te metes a andar (e casas com um multimilionário das Arábias que é bem melhor), ou tratas de domar a família Aveiro, nome que adoptarás aquando do enlace. Irina, mas não deixo de ter pena de ti, darling. Uma rapariga com os teus atributos não merece esta avalanche de acontecimentos sórdidos que grassam pelos media. Ele é o Cristiano que mexe no cabelo, ele é o Cristiano que pinta as unhas, ele é o Cristiano que dá uma volta no barco e tapa a cara aos jornalistas. Boring. Vê lá se colocas um travão ao rapaz que não há quem ature isto. Quanto ao piqueno Cristiano Júnior, não te ponhas fina não...Vai-lhe crescer um rabixo atrás da nuca, vão-lhe furar as orelhas com diamantes de 24 quilates e vai ser criado nas ruas íngremes madeirenses. Eu se fosse a ti estava atenta. E tu ao menos conserva essa beleza que te distingue. Não me podes oferecer um pouco dela? Ficaria eternamente grata. Da tua amiga confidente. Mademoiselle...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Pontas soltas...



Somos as pontas que não conseguimos atar. Apenas vultos. Vultos. Caminhamos na calçada lustrosa ao fim do dia, quando os ares estão confusos. E fazemos eclodir como quem reivindica, os últimos lastros de inocência primitiva. Partilhamos um mesmo palco. Sem máscaras. É impossível protagonizarmos uma tragédia. Se o que temos feito é vasculhar os recantos do que somos. Depois a vida chegou-nos sem aviso. As emoções galgaram os muros, os rios espraiaram-se em direcção ao prometido e houve caminhos sem retorno. Sou diferente, quando não estou contigo, sou razão pura e não esta fé pagã; sou cidade, prédios e prumos, e não um punhado de terra molhada, fecunda e seminal. Sou o perímetro exterior de mim própria e não o âmago de tudo o que afinal me compõe.Estás mais irresistível, mais improvável. Mas eu gosto de ti nestes volteios a galope pelas nossas areias movediças. Gosto, mesmo, porque tu não me pedes, não impões que te queira nem pedes licença para entrar. E vens-me abrir a porta do carro com esse ar afivelado de preocupações. Caminhamos. Sem destino marcado. Talvez porque mereças palavras de outrora, onde pululavam luares embriagados e inconsequências, apenas te ofereço o imediato, que não mais posso guardar. Queremos ser o esbulho recíproco do nosso património corporal sem reposição do mesmo género e da mesma quantidade. Queremos ser arrolados para o mesmo espaço exíguo de uma repartição pública. . Ligas-me, e eu espero, desejo e espero, que despejes para um gravador o teu erro, o teu tédio, o teu gozo, os pedidos, as desculpas, as incríveis novidades do mundo ou, quem sabe, a precisão dos beijos empoeirados que esqueceste e deixaste em mim. Chegávamos antes de partir. Para agora partirmos sem chegar.

What's the mood? #1




Yves Saint Laurent. Porque ficariam bem no meu mini mini closet.

domingo, 18 de julho de 2010

Eu não queria...

...mas vou dizer. A portugalidade afere-se em muitas coisas e sob muitos modos. Como por exemplo, cuspir para o chão, falar alto (tipo eu!!) , opinar sobre tudo e todos, ser chico esperto e por aí fora. Mas hoje, sim, hoje, vi o Portugal como ele é mais uma vez. Uma família, na praia, com a prole (tudo a berrar já se está aver...), os putos com brincos, as mães com umas tangas size xxs, os pais a devorar cerveja aos litros (até gelo eles levaram...), vai daí e o que era o repasto? Olaré...arroz de pato servido nesse serviço majestoso que é o prato de plástico e o talher a condizer. Há lá cenário mai lindo? Ah...pensei que alguém duvidasse. É claro que merecemos o rótulo de país de terceiro mundo. Não queremos evoluir, ser mais polidos. É uma questão cultural senhores, é uma questão cultural. E não me venham com a crise e bla bla bla...

sábado, 17 de julho de 2010

Projecto: comprar em barda!



Se há coisa com que encherei a mala assim que for ao Continente é com chapéus da Madeira. Porque em primeiro são muito Chanel. Adoro-os e estão muito in fashion. Portanto se pensavam que iam levar com bananas daqui enganem-se. Vão levar com chapéus.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Este fim de semana...



...Hei-de alapar-me aqui... o pior mesmo são as pedras (em vez da areia dourada) que me hão-de dar cabo do costado...sofrer sofrer para bem parecer. Já dizia o outro.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

...



Alice: Can I still see you?
Alice: Dan, can I still see you? Answer me.
Dan: I can't see you. If I see you I'll never leave you.
Alice: What will you do if I find someone else?
Dan: Be jealous.



in Closer

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Não pode uma pessoa comprar um vestido e já vêm imitar...




Gwyneth darling só tenho a dizer que tens bom gosto nesse Adolfo Domiguez. Não é por nada mas este trapinho único já jaz no meu closet. Não estava agora à espera disto...realmente! Uma pessoa compra um vestido e vem logo uma actrizeca imitar...Oh God! Este vestido é qualquer coisa e É MEU TAMBÉM. E da mesma cor e tudo...

Miu Miu mania...



E sai esta Miu Miu para a mademoiselle? Sim? Ficava tão bem com o bronze da Madeira...é tã linda tã linda...

Ando vidrada...



...na música deste senhor que mais parece um scary movie ambulante. Mas a música...the finest...

Wrist cutting session...



Não percebo o que os madeirenses dizem. Nada. Nicles. Nem isto. Nem pedindo para falarem mais devagar.

Mar para que te quero??




Para além de ser mirado da minha varanda assim que acordo, serve para ir correr à beira dele pois claro. É o mar que me tem apaziguado nestas duas últimas semanas por terras madeirenses e desconfio que vamos ser grandes amigos. Para os bons e maus momentos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ó Valha-me Deus...

Mas quem é que se chama ou Eleutério, ou Plantília, ou Dioclécio Nestório ou Rónio? Ainda eu pensava que Soraia Raquel era estranho...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Bolo do caco...




E de como tenho enfiado alguns para o bucho. Assim com muita fome. Humm...nham nham! É tão bom...

Mademoiselle ranger...

Que isto de mudar de vida não é fácil. Todos sabemos. Que isto de ter de comprar desde a concha (casse, para os meus leitores alentejanos...) até à panela e estendal para a roupa não dá com nada. Nem com os saldos da Zara. Que isto de alombar com compras por ruas íngremes em que os carros nos vão abalroar. Não é fácil. Que isto de almoçar em cinco míseros minutos. Dá cabo de qualquer um. Que não tenho vidinha decente há séculos. Estoira o corpo todo. Que isto de mudar mobílias pesadas fuzila-nos o costado. E não é pouco. Valha-me a vista da varanda. Com aquele mar imenso e o ventinho que desce da serra. Para apaziguar os nervos em franja que me têm arrebatado ultimamente. Tenho de me por mansa. São os trilhos inextricáveis da vida. Há que aguentar a barra. A sorrir e a acenar sempre. Sempre.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Funchal, Funchal, Funchal...



Aqui estou eu já à beira do mar plantada. Nem deu tempo para respirar e já cá estava. Rápido me apercebi que no primeiro mês irei ser trabalhadora-turista. Isto é pequeno mas nem tanto. O clima é agradabilíssimo, aquele calor temperado, anda tudo com um ar super bronzeado e de uma maneira geral é tudo lindíssimo, convidativo a esplanadar uma tarde inteira e a espreguiçar à beira de uma qualquer piscina. E nisto de se dizer que quem vem à Madeira tem de ver o Alberto João Jardim. Vi o senhor hoje naquele ar descontraidíssimo dele. Acho que já cumpri parte da missão. Isto é como ir a Roma e ver o papa. De resto isto está bonito está. Trabalhar num ambiente turístico, cheio de ingleses (acho que metade das ruas está escrita em inglês...), bares, fiesta, praia...Vou tentar abstrair. Bom, vou encostar a carcaça porque isto de calcorrear toda a ruela funchalense dá cabo do lombo. Vai uma poncha e um bolo do caco? Só mais uma coisa: não percebo os madeirenses...acho que vou ali cortar os pulsos para aliviar...