segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Medo, muito medo...


E quando pensávamos que a descida para Porto Moniz, qual descida análoga para o Mónaco mas em versão mais acidentada, era o mais arriscado que tínhamos feito, eis senão quando, nos espetámos numa daquelas estradas regionais que só passa um carro. De um lado uma rocha quase a enlatar-nos tipo atum e do outro o mar raivoso logo ali em baixo. Das duas uma. Ou fazíamos marcha atrás, o que, seria manifestamente impossível, ou continuávamos e rezávamos a todos os santinhos para aquela tormenta acabar. Mais ou menos a meio, aparece um carro. O drama, a tragédia, o horror. Vá lá que o senhor foi muito simpático e lá nos facilitou a manobra. Eu escorria suor em barda, e tanto é, que assim que entrámos na via rápida, uma estradinha minimamente decente, jurei para nunca mais. E para a próxima faço mas é mais uns quilómetros e evito doses arriscadas de aventura ao volante na falésia. Definitivamente a Madeira é interdicta a pessoas com vertigens. Não tentem, nem mesmo por curiosidade. Ou vão-se dar menos bem. Conselho de mademoiselle. Esta foto não faz jus à peripécia que acabei de descrever nem lá muito perto, mas dá uma ideia aproximada. Medo...

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