quarta-feira, 25 de agosto de 2010

E o VGM é que sabe...

Sem embargo de lerem o artigo de opinião todo, ora tomem lá a realidade nacional. E não me venham com minhoquices. É a verdade. Pura e dura, como se quer. Aqui fica um trecho:
"(...) Por este andar, Portugal está condenado a ficar sempre no pior lugar de todas as escalas europeias. Tornou-se um país falido, amorfo e sem recursos, sem vontade e sem nervo, sem condições de competitividade e sem qualificações, dilacerado entre corporativismos, promiscuidades de alto gabarito e manobras especulativas inconfessáveis. Este é o Portugal de que, neste final de férias, muita gente vai fazer a descoberta melancólica: um país improdutivo, impotente, desistente e arruinado, um país abaixo de cão e bom para a sucata, sinónimo do beco sem saída que está a ser preparado para as próximas gerações.
Chegou-se aqui graças a vários factores concomitantes: um eleitorado irresponsável, a solicitude política e o empenhamento das incompetências do Partido Socialista, a prestimosa intervenção de capangas, boys famélicos ou verdadeiros quadrilheiros de colarinho branco que por aí borboleteiam, prontos para tudo e mais alguma coisa, enfim, muita gente que a tudo vai chamando um figo e se tem mostrado especialmente adestrada tanto nas aprimoradas suculências do carneiro com batatas, como nas destras piruetas das negociatas.
Assim, um país analfabeto, predisposto à mendicância e propenso à falta de vergonha, desertificado e macrocéfalo, desequilibrado em todos os aspectos, que não trabalha, não produz, não tem agricultura, nem indústria, está em vias de se tornar a escória da Europa(...)".
Vasco Graça Moura, in Diário de Notícias de 25/08/2010

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