terça-feira, 1 de junho de 2010

Como eu gosto de Bacon...




...Francis Bacon, of course. Ou não. Isto, depois de dar conta que tinha metido os pés pelas mãos frente a alguns digníssimos historiadores de arte (uns mais contemporâneos que outros). Discutia-se a arte e os movimentos, especialmente de alguns rabiscos, que é assim que vejo a coisa, de alguns senhores. Avanço desde já que detesto, não quero, não passam de rabiscos. Mas estava eu a falar de Bacon. E tal, arte para aqui arte para acolá, e eu que estava totally into it, ou em como pensava noutra coisa qualquer menos em arte contemporânea, sou surpreendida com a perguntinha: Gostas de bacon? E eu já a pensar nas trezentas possibilidades de confecção de bacon (até não sou muito fã, mas...é comida)...e acabo com esta: então é normal gostar-se de bacon. É bom, ora. Depois de ter sido cortada aos bocados, gozada com gargalhadas mordazes, e ser chamada burra três vezes em chinês, é que eu me apercebi. De Bacon, Francis Bacon. Aquele, que metia em quadros, porcos e cadáveres e tal. Sou mesmo uma inculta portanto. Mademoiselle, shame on you. Raio da moça também anda sempre a pensar em comida, credo. Quanto a vocês, gozadores, não esperem pelo payback time... ele vem quando menos se espera... quanto ao quadro...ai Francis, darling, és tão deprès...Caravaggio, volta que eu perdoo-te.

Sem comentários: