Ir para as lojas e comprar tudo como se não houvesse amanhã. Ao que a minha sweetieeee Patsy Stone diria: "Buy it!, Buy it!". Não poderia estar mais de acordo. Mas às vezes também não é preciso atropelarem-se todas para chegar àqueles sapatos ou àquela carteira. Se bem que é sempre um espectáculo óptimo de se ver e eu adoro ter bilhetes para a primeira fila. Ou não tivesse sido esse o espectáculo esta quarta-feira numa espécie de liquidação total de stock da BCBG Max Azria e Karen Millen em Lisboa. Quem lá esteve, Miss Muffin incluída, reportou que aquilo mais parecia uma selvajaria em que praticamente valia tudo. As piquenas até nem precisavam de vestiários pelo que consta. Até no meio da loja elas experimentavam roupa. Só tenho a dizer uma coisa. Menos, menos. É que assim só desprestigiam a classe feminina. Bolas, e aqui a mademoiselle que se farta de vos ensinar...
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Horas vazias...
Observo-te daqui. Estás recostado na chaîse-longue. Repousas deliciosamente depois da estafa quotidiana. Estás lá, quieto, olhar penetrado em mim. De vez em quando inclino-me e dou-te um beijo que retribuis sem pressas. Deixo-me ficar assim, sob a tua protecção, sob o teu desígnio supremo, não obstante a chuva agora contra a janela. Observo-te relevo a relevo, ruga a ruga. Mãos sábias, dedos sem subterfúgios apontando o caminho. Estás aí, invisível, ao meu lado, não te vás porque as horas não bastam. O tempo não espera, quanto mais o amor. Se me deixas, soçobro, sucumbo, passo a não poder aguentar. Fazes-me lembrar um rio cujas águas furiosas não abarcam o leito. Inconformadas, correm como cavalos indomáveis até se diluirem num conjunto selvagem que afinal és tu. Gosto-te de escrever assim, com os vagares que se estabelecem quando pensamos que estamos sós. Estás aí, nem uma palavra, as cores pálidas da tarde invadem-te a expressão maquiavélica, os vapores da respiração turvam-te os desejos, mas ainda assim és necessário. Ou, até te confessaria que és imprescindível. Como o ar que me sustém, como a água que me mata as sedes ou como a luz que trespassa as minhas veredas. Onde eu e tu construímos vidas.
domingo, 16 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
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