terça-feira, 12 de junho de 2012

Porque me olhas assim...



Um dos meus fados preferidos. Lindo.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

quinta-feira, 31 de maio de 2012


Agora faz mais sentido o canto dos pássaros, a tua voz, o teu sorriso, o teu olhar. Agora faz mais sentido estarmos nesta praia, descalços, o vento a laminar a pele presa a ti. Agora faz mais sentido a nossa esperança, o desejo ardente de te ter e as sombras que a lua desenha no espaço. Agora faz mais sentido a tua mão e a minha sobrepostas e a terrível necessidade de te dizer. Que o amor subsiste. Como os raios de sol nesta manhã infinita. Nesta manhã nossa como outrora.

Nós somos. Existimos.

NÓS SOMOS

Como uma pequena lâmpada subsiste
e marcha no vento, nestes dias,
na vereda das noites, sob as pálpebras do tempo.

Caminhamos, um país sussurra,
dificilmente nas calçadas, nos quartos,
um país puro existe, homens escuros,
uma sede que arfa, uma cor que desponta no muro,
uma terra existe nesta terra,
nós somos, existimos

Como uma pequena gota às vezes no vazio,
como alguém só no mar, caminhando esquecidos,
na miséria dos dias, nos degraus desconjuntados,
subsiste uma palavra, uma sílaba de vento,
uma pálida lâmpada ao fundo do corredor,
uma frescura de nada, nos cabelos nos olhos,
uma voz num portal e a manhã é de sol,

nós somos, existimos.

Uma pequena ponte, uma lâmpada, um punho,
uma carta que segue, um bom dia que chega,
hoje, amanhã, ainda, a vida continua,
no silêncio, nas ruas, nos quartos, dia a dia,
nas mãos que se dão, nos punhos torturados,
nas frontes que persistem,
nós somos,
existimos.
António Ramos Rosa

segunda-feira, 28 de maio de 2012

...




“I want to do with you what spring does with the cherry trees.” 

Pablo Neruda

sábado, 19 de maio de 2012

"It's about to get worse before it gets better."




Coco Sumner

quarta-feira, 2 de maio de 2012

...


A verdade é que não tenho tido muito tempo de aqui vir. Escrever ou pensar sequer o que escrever também enfastia. A vida tem-se vivido entretanto aos atropelos, sempre a correr. Sempre a correr. Mas é necessário sempre aqui regressar, pelos caminhos do costume. Sempre confiante, sobretudo pelo futuro que há-de vir, pelas descobertas do presente. É necessário aqui vir. Como é necessário voltar ao que somos.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Coisas Pequenas...

Tenho ouvido em repeat mode.

terça-feira, 3 de abril de 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Desgraça de fim de semana...

Tortas de Azeitão. Palminhas para mim que sou uma gulosa de primeira apanha. E depois não quero que a nádega me cresça. Estou a pedi-las.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Volta depressa...


Para eu correr em direcção aos teus braços. E poder dizer-te o quanto me és indispensável. É sempre o teu sorriso. O teu sorriso é-me imprescindível. Assim como a tua maneira pueril de me trazeres ao que me define. Ao que nos define. Volta. Volta. Depressa.

Resolução para os próximos tempos...

Deixar de comer pastéis de Belém. Deixar de comer pastéis de Belém. Deixar de comer pastéis de Belém. Deixar de comer pastéis de Belém. 


É tudo muito bonito. Os pastéis e tal. Mas ali a zona gluteal já anda a extravasar a fronteira permitida. As coxas já davam para um belo enchido da Beira Baixa e o pneu de Michelin está a querer definir-se.


 Já decretei o estado de calamidade corporal. Correr e é já...

Mas os pastéis...Ai os pastéis...

domingo, 4 de março de 2012

Ninguém disse que isto era fácil...

Nunca, mas nunca, mas nunca, mas nunca desistas. Empenha-te. Aguenta. Faz trinta por uma linha. Extenua os músculos. Continua a luta. Não olhes para trás. O céu não é nem pode ser o limite. God speed.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Se cuidas de mim...

Se cuidas de mim
Eu cuido de ti também
Dentro da minha mão
Eu guardo te bem
Se amarmos do princípio
Se perdermos tudo outra vez
Vou marcar-te bem
Como um sonho vão
Dentro da minha mão
Se cuidas de mim
Eu cuido de ti também
Se vens em paz
Eu venho por bem
Se formos bebendo
O chão deste caminho
Vou guardar-te bem
Agora que sei
Que não vou sozinho
Há uma praia depois da sombra
Uma clareira p'ra iluminar
Há um abrigo no meio das ondas
Tu a caminho p'ra iluminar
Por isso vem.

Tiago Bettencourt